terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Natal de Jesus

Toda vez que o Natal retorna, Sua figura é lembrada com maior vigor. Alguns permanecem na tentativa de negar-lhe a existência, afirmando que tudo é fruto de lenda.
Outros, que na sua existência acreditam, perdem-se em datas e números, tentando descobrir quando ele verdadeiramente nasceu.
O que se sabe é que até o século IV, os cristãos do mundo comemoravam seu natalício em diferentes meses e dias, motivo pelo qual a Igreja optou por determinar a data de 24 de Dezembro, a fim de que todos os seus seguidores se unissem para o mesmo evento, como um único coração.
Estranham alguns que tudo que se refira à figura humana do Cristo seja tão obscuro. Não se sabe com exatidão quando e onde nasceu, quase nada se tem a respeito de sua infância e adolescência.
Mesmo após a sua morte, não nos legou senão uma tumba vazia, tendo desaparecido seu corpo, sepultado em lugar ignorado talvez.
Exatamente porque, desde o primeiro dia entre nós Ele, Jesus, insistiu em afirmar que a mensagem é mais importante do que o homem.
Contudo, algo existe em torno do qual ninguém discute, todos se irmanam. Ele legou à Humanidade o mais belo tesouro de todos os tempos: a lição do amor, o amor por excêlencia que foi.
Desde seu nascimento na calada da noite à sua morte infamante na cruz, a sua vida foi dos que amam em totalidade. Por isso mesmo é que não temos a notícia de Jesus no seio de Sua família, convivendo com os seus. A sua família era a Humanidade e com ela esteve em seu messianato.
Amou a multidão e a serviu. Falou de coisas profundas, utilizando figuras e linguagem acessíveis ao povo, que desejava uma mensagem diferente de todas as que ouvira até então.
A sua voz tinha especial entonação e quando se punha a declamar a poesia dos Céus, extasiava as almas. Os simples o seguiam, os desejosos de aprender e os que ansiavam pelo consolo de suas feridas morais o ouviam atenciosos.
Sua mensagem era dirigida a todos os seres, nos diferentes estágios evolutivos, para as diferentes idades.
Dirigiu-se à criança, convidou os moços a segui-lo, arrebanhou homens e mulheres em plena madureza, alentou a velhice.
Sua vida foi um contínuo servir. Ninguém antes Dele e ninguém depois realizou tamanha revolução no campo das ideias, semeando na terra dos corações, em tão pouco tempo.
Menos de três anos...
Sua mensagem impregnada do perfume de sua presença, prossegue no mundo, arrebanhando as almas.
Definindo-se como o Caminho, a Verdade e a Vida, Ele é também o consolo dos aflitos, a luz para os que andam nas trevas densas, o amparo dos que se sentem desalentados e sós.
Seu nome é Jesus. Sua mensagem é a do amor perene. Seus ditos e Seus feitos constituem os Evangelhos.
A comemoração do seu natalício a todos nos motiva a amar, doar e perdoar. E só há Natal porque Ele veio para os seus irmãos, para nós e nos legou a mensagem Divina que fala de paz, de harmonia e de belezas espirituais.

Aproveitemos os dias de Natal que estamos vivendo para meditar a respeito dos ensinos de Jesus.
Aproveitemos mais: coloquemos em prática ao menos alguns deles.
E entre os presentes e mimos que distribuiremos em nome Dele, não nos esqueçamos de colocar uma parcela do nosso coração.
                                         Não esqueçamos: é Natal!


> Redação do momento espírita.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Não Choreis

Não choreis os que vão em liberdade
Buscar no espaço o luminoso leito
Da paz, distante do caminho estreito
Desse mundo de dor e de orfandade.

O pranto é a flor de aromas da saudade,
Que perfuma e crucia o vosso peito,
Mas, transformai-o em gozo alto e perfeito,
Em santa e esperançosa claridade.

Chega um dia em que o Espírito descansa
Das aflições, angústias e cansaço,
Dos aguilhões das dores absolutas:
Feliz de quem, na Crença e na Esperança,Procura a luz sublime dos espaços,
Buscando a paz depois das grandes lutas.

Antero de Quental (91842-1891)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Indicação de Livros

Autor: Yvonne A. Pereira
Editora: FEB


Mais um livro trazido para nós pela estimada médium D. Yvonne Pereira, mas desta vez, não se trata de uma obra mediúnica.
Ao abrirmos o livro, na segunda folha, abaixo do título está transcrito o conteúdo do mesmo: "Estudos sobre fenômenos e fatos transcendentes devassados pela mediunidade, sob a orientação dos Espiritos - Guias da médium."
Em seus dez capítulos, alguns desses fatos são relatados, entremeados da experiência de D. Yvonne e das explicações de seus guias, com o respaldo de trechos das Obras Básicas, como tese, no cabeçalho.
Repetimos o desejo da médium ao final da introdução: "Possam estas páginas despertaar, no coração do leitor, o amor ao estudo, tão necessário da Revelação Espírita, e que a observação e a análise se sucedam, de sua parte, ao ponto final das lições ventiladas."

                                                      ~*~

Este livro, extremamente colorido, cheio de figuras interessantes e com diálogos simples, trata de um tema atual e muito importante para a nossa existência terrena: o respeito à Natureza.
Nessa história, a criança aprende a refletir sobre Deus e a beleza de Sua criação; e para ajudar a fixar e desenvolver o tema, o livro traz um encarte contendo folha com perguntas sobre a história, adesivos, figura para colorir...








                                        Boa Leitura!

Fonte: Jornal A Caridade - Centro Espírita Fransisco de Paula

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Coragem da Fé

Guarda a coragem da própria fé.
                   ***
A existência na Terra é bendita oportunidade de evoluir.

                  ***
Se a provação te visita, recebe-a com paciência.
                  ***
A dor, seja qual seja, é sempre um aviso salutar.
                  ***
Não te marginalizes, caminha adiante.
                  ***
Não existem espinhos e pedras insuperáveis.
                  ***
Quanto possível, auxilia aos companheiros na travessia dos entraves maiores dos que os teus.
                  ***
Se agora é o teu momento de auxiliar, é possível que, em breve, venha a surgir o teu momento de receber o socorro alheio.
                 ***
Não te entregues à impaciência; reclamação e azedume são processos de perder aquilo de que mais necessites.
                 ***
Trabalha sempre.
                 ***
Ainda que as circunstâncias te obriguem a trabalhar pouco, mantém-te nesse pouco, de vez que servir espontaneamente é ato dos mais significativos da Criação.
                ***
Se te ofendem, perdoa; os agressores não sabem o número das tribulações que os esperam.
                ***
Haja o que houver, confia na Providência Divina, porque o Senhor que nos sustentou e dirigiu até hoje, nos sustentará igualmente agora, a fim de prosseguirmos colaborando na edificação da terra Melhor de Amanhã.

Emmanuel

-> Do livro: Recados da Vida - Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A Paciência

A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos, não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus. A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir. Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores. O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo. Mais sofreu ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro. Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo.
*Um Espírito amigo. (Havre, 1862)

->Do livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo, página 174.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

O que precisa o espírito para ser salvo - Parábola do bom samaritano

1. "Ora, quando o filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-se-á no trono de sua glória: - reunidas diante dele todas as nações, separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas - e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.
Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: 'vinde, benditos de meu pai, tomai posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; - porquanto, tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto e me hospedastes; - estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive preso e me fostes ver'.
Então, responder-lhe-ão os justos: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? - Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? - E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te?' - O Rei lhes responderá: 'Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes'.(...)

2.Então, levantando-se, disse-lhe um doutor da lei, para o tentar: 'Mestre, que preciso fazer para possuir a vida eterna? - Respondeu-lhe Jesus: 'Que é que está escrito na lei? Que é que lês nela? - Ele respondeu: 'Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo'. - Disse-lhe Jesus: 'Respondeste muito bem, faze isso e viverás.
Mas o homem, querendo parecer que era um justo, diz a Jesus: 'Quem é o meu próximo?' -Jesus, tomando a palavra, lhe diz: ' Um homem que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões, que o despojaram, cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. Aconteceu em seguida que um sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou adiante. Um levita, que também veio àquele lugar, tendo-o observado, passou igualmente adiante. Mas, um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde jazia aquele homem e tendo-o visto, foi tocado de compaixão. Aproximou-se dele, deitou-lhe óleo e vinho nas feridas e as pensou; depois, pondo-o em seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte tirou dois denários e os deu ao hospedeiro, dizendo: Trata muito bem este homem e tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei quando regressar.
Qual desses três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos ladrões?' - O doutor respondeu: 'Aquele que usou de misericórdia para com ele.' - 'Então vai', disse Jesus, 'e faze o mesmo'. (S.Lucas. 10:25 a 37)

                                                        ~*~

Toda moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade: Bem-aventurado, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que tem puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outro o que quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos;perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoado; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros. Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura. (...)
Naquele julgamento supremo, quais os considerados da sentença? Sobre que se baseia o libelo? Pergunta, porventura, o juiz se o inquirido preencheu tal ou qual formalidade, se observou mais ou menos tal ou qual prática exterior? Não; inquire tão-somente de uma coisa: se a caridade foi praticada, e se pronuncia assim: Passai à direita, vós que assististes os vossos irmão; passai à esquerda, vós que fostes duros para com eles. Informa-se, por acaso, da ortodoxia da fé? Faz qualquer distinção entre o que crê de um modo e o que crê de outro? Não, pois Jesus coloca o samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor ao próximo,
 acima do ortodoxo que falta com a caridade.
Não considera, portanto, a caridade apenas como uma das condições para a salvação, mas como a condição única. Se outra houvesse a serem preenchidas, Ele as teria declinado. Desde que coloca a caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça, etc. , e porque é a negação absoluta do orgulho e do egoísmo.

-> Do livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo - páginas 261 a 263

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Inquietação

  Considerando que a inquietação em nós gera inquietação naqueles que nos rodeiam, revisemos, pelo menos de quando em quando, as induções que nos possam impelir à intranquilidade.
  Recorda que todos nós, os espíritos encarnados ou desencarnados, em evolução na Terra, ainda estamos longe da condição de espíritos perfeitos.
  Quase impossível seguir sem erros na jornada, mas é preciso reconhecer que a Divina Providência jamais nos sonega recursos para corrigi-los.
  Aceita-te como és e onde estás, a fim de que consigas caminhar com segurança para o que deves ser e para a melhor condição que te cabe alcançar.
  Consulta o passado, por arquivo de informações que te facilite os movimentos em rumo certo, mas não te prendas à lembranças de caráter negativo, por que hoje é o dia de construir o amanhã com o material selecionado de que disponhas no campo da experiência.
  Libera a capacidade de compreender e perdoar com que o Criador nos dotou a cada um, para que o ressentimento, ante os conflitos de ação e de opinião, nas áreas de trabalho em que te vês, não te causem desequilíbrios.
  Não acredites tanto em doenças e cansaço que te impeçam de servir ao próximo, trabalhando um tanto mais.
  Auxiliar desinteressadamente aos semelhantes será sempre a base de qualquer melhoria.
  Cultivemos o respeito a nós mesmos, sem o qual não se sabe de que modo angariar o respeito dos outros.
  Confiemos em Deus, acima de tudo, sem nos esquecermos, porém, de que Deus igualmente confia em cada um de nós.

Emmanuel

Médium: Francisco Cândido XavierLivro: Calma

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Oração aos Perseguidores


­- Senhor Jesus!
Nosso Divino Amigo...
Há sempre quem peça pelos perseguidos, mas raros se lembram de auxiliar os perseguidores!
Em toda parte, ouvimos rogativas
em benefício dos que obedecem,
entretanto, é difícil surpreendermos um súplica
em favor dos que administram.
Há muitos que rogam pelos fracos
para que sejam, a tempo, socorridos;
no entanto, raríssimos corações
imploram concurso divino para os fortes,
a fim de que sejam bem conduzidos.
Senhor, tua justiça não falha.
Conheces aquele que fere e aquele que é ferido.
Não julgas pelo padrão de nossos desejos caprichosos,
porque o teu amor é perfeito e infinito...
Nunca te inclinaste tão somente
para os cegos, doentes e desalentados da sorte,
porque amparas, na hora justa,
os que causam a cegueira, a enfermidade e o desânimo...
Se salvas, em verdade, as vítimas do mal,
buscas, igualmente, os pecadores, os infiéis e os injustos.

Não menoscabastes a jactância dos doutores
e conversaste amorosamente com eles,
no templo de Jerusalém.
Não condenaste os afortunados e, sim, abençoaste-lhes as obras úteis.

Em casa de Simão, o fariseu orgulhoso,
não desprezaste a mulher transviada,
ajudaste-a com fraternas mãos.
Não desamparaste os malfeitores,
aceitaste a companhia de dois ladrões, no dia da cruz.
Se Tu, Mestre,
O Mensageiro Imaculado, assim procedeste na Terra,
quem somo nós, espíritos endividados,
para amaldiçoarmo-nos uns aos outros?

Acende em nós a claridade dum entendimento novo!
Auxilia- nos a interpretar as dores do próximo por nossas próprias dores.
Quando atormentados,
faze-nos sentir as dificuldades daqueles que nos atormentam.
Para que saibamos vencer os obstáculos em teu nome.
Misericordioso Amigo, não nos deixes sem rumo,
relegados à limitação dos nossos próprios sentimentos...
Acrescenta-nos a fé vacilante,
descortina-nos as raízes comuns da vida,
a fim de compreendermos, finalmente,que somos irmãos uns dos outros.
Ensina-nos que não existe outra lei, fora do sacrifício,
que nos possa facultar o anelado crescimento para os mundos divinos.

Impele-nos à compreensão do drama redentor
a que nos achamos vinculados.
Ajuda-nos a converter o ódio em amor,
porque não sabemos, em nossa condição de inferioridade,
senão transformar o amor em ódio,
quando os teus desígnios se modificam, a nosso respeito.
Temos o coração chagado e os pés feridos na longa marcha,
através das incompreensões que nos são próprias,
e nossa mente, por isto, aspira ao clima da verdadeira paz,
com a mesma aflição por que o viajor extenuado no deserto,
anseia por água pura.

Senhor,
Infunde-nos o dom de nos ampararmos mutuamente.
Beneficiaste os que não creram em Ti,
protegeste os que te não compreenderam,
ressurgiste para os discípulos que te fugiram,
legaste o tesouro do conhecimento divino
aos que te crucificaram e esqueceram...

Por que razão, nós outros,
míseros vermes do lodo ante uma estrela celeste,
quando comparados contigo,
recearíamos estender dadivosas mãos aos que nos não entendem ainda?

É para eles, Senhor,
para os que repousam aqui em densas sombras,
que te suplicamos a bênção!
Desata-os, Mestre da caridade e da compaixão,
liberta-os para que se equilibrem e se reconheçam...
Ajuda-os a se aprimorarem nas emoções do amor santificante,
olvidando as paixões inferiores para sempre.
Possam eles sentir-te o desvelado carinho,
porque também te amam e te buscam, inconscientemente,
embora permaneçam supliciados no vale fundo
de sentimentos escuros e degradantes...

Do livro: Libertação; de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz